Consultoria | O cliente não se compra (2)
Já vimos no artigo anterior que o marketing relacional está de regresso. Vamos analisar alguns exemplos.
Já vimos no artigo anterior que o marketing relacional está de regresso. Vamos analisar alguns exemplos.
Imagine uma empresa a actuar puramente no sector B2B, por exemplo, uma empresa ligada ao fabrico de semi-reboques para veículos pesados. Qual a mensagem que deve passar? A sua, que é única. A empresa deverá ter um profundo conhecimento do sector dos transportes de mercadorias. Deverá conhecer as diferenças entre os diversos tipos de veículos tractores, e os equipamentos mais adequados para cada tipo de veículo, ou cada tipo de carga. Sabe os segredos das marcas, os melhores pneus, e outros segredos próprios da actividade e do sector.
O blog corporativo é o melhor espaço para a empresa espalhar o seu know-how. Primeiro, porque pode tornar-se uma referência de pesquisa, consulta e debate para clientes e potenciais clientes. Depois, porque o blog vai melhorar a indexação do site no Google, através da regularidade de actualização (que é valorizada pelo motor de pesquisa) e da presença de mais conteúdos = mais palavras-chave.
Além disto, a empresa deve ser capaz, naturalmente, de responder o mais rapidamente possível a pedidos de informação - e aí o site joga um papel importante, se tiver fichas de produto actualizada e detalhadas sobre a oferta disponivel. Se a empresa está presente em vários mercados, deve ser capaz de comunicar em várias línguas - e também de exprimir o seu know-how em várias línguas.
Será que a presença no Facebook é fundamental, neste sector? À partida, não - mas o objectivo não deve ser comunicar para o mass market, que certamente não teria interesse em semi-reboques. Aqui, o target é seguramente mais selecto e pequeno, composto pelos clientes e potenciais clientes da empresa. Eles podem tomar contacto com a página se ela for divulgada no site da empresa, nos artigos do blog, ou simplesmente no contacto directo que a empresa mantém com clientes e parceiros. A partir daí, torna-se mais um canal de comunicação disponível, e também de recepção de feedback.
Não podemos pensar que a internet serve apenas para as grandes marcas de telemóveis e refrigerantes. A internet é a extensão tecnológica da arte mais antiga praticada pelas pequenas empresas, e onde reside o essencial do seu potencial de marketing: a relação um-para-um.
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